quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

As 27 semanas

Faz tempo que não apareço. Então, está faltando falar da 27ª semana.

A 26ª ficou embutida aí nas últimas publicações.

Bem, no sábado passado realizamos a sessão de fotos. Estou esperando o fotógrafo me entregar as mesmas. Já estava passando da hora, visto que embora o umbigo não tenha estufado, exatamente como me garantiu minha médica, a barriga começa a se dividir por causa do espaço para os bebês. Ela tem ficado mais em formato de coração do que redonda. O que é justificável, afinal tem muito amor aqui dentro. rsrsrsrs

Estamos nos aproximando da etapa final: o terceiro trimestre. Ufa!

Os bebês já abrem e fecham os olhos, dormem em espaços regulares e chupam o dedinho. Coisa mais linda!

Leio tanto sobre o solução dos bebês, mas ainda não consegui notá-los.

O útero está bem alto. E uns dos bebês já descobriu as minhas costelas. Ele dorme o tempo todo e espreguiça com os pezinhos nela. Uma gracinha. Só que não. rsrsrsrsr

Como de costume em gravidez gemelar, ainda estamos com uma leve anemia. Mas, a médica reforçou a dosagem do remédio e eu a alimentação. Então, em greve estará tudo ok.

No mais, estamos super bem, engordamos 600g este mês e os bebês estão muito saudáveis.

Obrigada a Nossa Senhora por todas as bençãos que tem nos dado.

Bjos e até logo mais.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Bom dia

Olá!
Bom dia.

Estou a realizar alguns testes bem interessantes essa semana, mas preciso de pelo menos uma amostra de 15 a 30 dias para comentar. Ansiosa para dar uma informação a mais para as marinheiras de primeira viagem, como eu, e para as tentantes, como já fui um dia.

O que dá para adiantar é que a saúde vai muito bem, obrigada! E que desconfio que ao se tratar de uma gravidez gemelar, não há verdades absolutas.

Semana quem vem temos consulta com a médica. Trarei novidades e quem sabe, até comentarei sobre os testes que estou realizando.

No mais, falo um pouco sobre os babys.

Atualmente, quando toco minha barriga, meus bebês correspondem. Eles endurecem a barriga e ficam evidentes, como se buscassem pelo carinho. Não, não, eu não estou sonhando, nem estou enganada, eles se comunicam com o papai e a mamãe. Se soprar a barriga, eles respondem. Se fizermos carinho, eles respondem. Se falarmos com ele, eles respondem. Mas, como? Eles mechem aqui dentro e dão um jeito de nos mostrar que estão lá e que gostam de ser percebidos e amados. Coisa mais linda de se ver e sentir. Pro papai, descobrir isso foi pura diversão.

Além disso, os babys estão de olhos já abertos e tem forte sensibilidade à luz. Geralmente, eles se afastam dela quando muito intensa.

Nessa fase, cada um deles deve pesar cerca de 1kg e medir de 25 a 38 cm.

Este é o estágio vital de desenvolvimento do pulmão dos bebês. As veias sanguíneas estão se formando através dos pulmões, e quando eles respirarem pela primeira vez, seus pulmões irão absorver oxigênio, e então irá mandá-lo para essas veias, que circularão o sangue oxigenado através do corpo.

O organismo também produz a substância surfactante, que mantém os sacos de ar dos pulmões sem grudarem um no outro. Essa substância permite a respiração correta após o nascimento.

Quem já não respira bem é a mamãe, que está cada vez mais com falta de ar. Ossos do ofício!

Meu centro de gravidade também não é mais o mesmo. Desengonçada é a palavra que melhor me defini. Cheguei a brincar com o marido: "Lembra daquela série "Os Dinossauros"? Então, estou andando igual a eles". Hehehe... Ele não gostou da brincadeira.

O sistema digestivo está todo mais lento e surgem azias com maior frequência. Comer sentada é uma dica para evitar alguns incômodos. Por quê? Não sei. Mas leio sempre a esse respeito e os textos sempre dizem isso. E funciona.

Estamos caminhando para a última fase.

Terminando o Enxoval

O tempo passa rápido. Ontem compramos os móveis do quartinho. Nada do que sonhei foi possível. O quarto é pequeno e a opção foi por uma linha de móveis mais reta para otimizar o espaço. Além do guarda roupa que foi planejado, teremos cômoda provençal, dois berços e uma poltrona de amamentar. Mas, se não deu para caprichar nos móveis de madeira, a decoração será show de bola. Estamos quase lá. Em março, fica tudo pronto. Se Deus quiser.

Pra matar a curiosidade, fotos dos móveis. Lembrando que a decoração não tem nada a ver com essa. O guarda roupa não será o da foto e a nossa poltrona é azul. Mas, dá para ilustrar.



Outros preparativos, meus e da vovó, giram em torno do chá de fralda. Para matar a curiosidade, posto algumas fotos. Mas, só algumas... Bjos e até mais.












segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

A missão de ser Mãe de Meninos

Eu estava exatamente como algumas mães descritas no texto de Lila Rosana quando o li. Então, vamos ao texto:

"Uma amiga, que está grávida de quatro meses, descobriu-se mãe de um menino quando pensava que seria mãe de sua segunda menina. Surpresa está se perguntando e me perguntou: como é ser mãe de um menino? Eu lhe respondi que é uma experiência maravilhosa. Ri quando ela me fez a sua segunda pergunta: mais maravilhosa que ser mãe de uma menina? Bem, aí eu não sei responder, pois não sou mãe de uma menina (pelo menos por enquanto), mas o que eu quero dizer é que ser mãe de um menino é diferente e pode ser tão gostoso quanto.  
Essa amiga me inspirou para escrever sobre a arte, a beleza, a delicadeza e a responsabilidade de ser mãe de um garotinho. Sou mãe de um e simplesmente adoro. Nós brincamos juntos, saímos para passear, assistimos DVD, viajamos, vamos ao cinema, a parques, etc. Com os meninos podemos fazer muitas coisas legais!
O meu filho é um garoto muito sensível, com muita percepção de si e do outro, assim como da natureza. Comento isso não para elogiar publicamente o meu bambino, mas para exemplificar que sensibilidade, empatia e percepção são potenciais que precisamos ajudar a desenvolver em nossos filhos e nos meninos em especial, pois os nossos garotos sofrem com uma educação machista e eles precisam muito de amor, delicadeza e sensibilidade tanto quanto as nossas garotas.
É importante lembrar que num tempo não tão distante assim, nascer um menino era uma benção e uma menina uma falta de sorte. Ainda bem que as coisas mudaram um pouco no contexto cultural, mas, ainda hoje em alguns países meninas podem ser vendidas, abandonadas, etc. Você deve estar se perguntando por que estou falando sobre isso quando o tema é ser mãe de menino? Aí é que está a questão. Ser mãe de menino é, além de tudo, uma grande responsabilidade social, pois os meninos também estão sofrendo com esse formato de educação permeada pela insensibilidade e autoritarismo que damos a eles. Para termos um mundo melhor, precisamos criar e educar filhos mais felizes, saudáveis e sensíveis diante da dor do outro, para este último damos o nome de empatia (colocar-se no lugar do outro). Ensinar empatia é algo fundamental e indispensável na educação de nossos meninos.
Percebo nas mães a sensação de prazer em ser mãe de uma menina. Elas falam do companheirismo e da amizade que as filhas podem proporcionar e do receio em ser mãe de meninos pelo motivo contrário. Eu particularmente conheço muitos meninos companheiros e amigos de seus pais. Eles são assim se o educarmos para serem assim.

O que acontece é que a educação dos meninos está recheada de preconceitos e tabus*, pois muitos pais têm medo de educar seus filhos homens com delicadeza e sensibilidade por receio de se tornarem femininos, delicados ou sensíveis demais, como se homens não o pudessem ser.
Nos EUA foi feita uma pesquisa curiosa sobre como lidamos emocionalmente diferente com meninos e meninas. A pesquisa foi feita em uma maternidade e consistia em vestir os bebês meninos com roupa cor de rosa e os bebês meninas com roupa azul. As pessoas que visitavam os bebês pegavam as supostas meninas vestidas de cor de rosa, no colo e com muita delicadeza faziam voz macia, gesto delicado, diziam frases sensíveis para expressar carinho, etc. As pessoas que pegavam os supostos bebês meninos vestidos de azul no colo o faziam com menos delicadeza, pois eram meninos, a voz era mais grossa para expressar carinho, os gestos menos delicados e a sensibilidade menos expressa. No final de cada visita, era revelado aos visitantes o verdadeiro sexo dos bebês, o susto era grande e a mudança de comportamento em relação aos mesmos, visível. Essa pesquisa mostra como de fato as pessoas lidam, educam, pensam diferente em relação aos meninos e meninas.
Muitas mães querem ter uma menina para ir às compras, ao salão de beleza, as festas, para enfeitar com coisas legais no cabelo e corpo, etc. Os pais querem um menino para levar para o futebol, para a natação, oficina, etc. As meninas fazem coisas de menina com a mãe e os meninos fazem coisa de menino com o pai, com isso a família vai se fragmentando sutilmente e os valores ficam distorcidos em relação à educação, cultura e amor de pais. No futuro, quando se tornam adultos, a moça não terá muito que fazer, conversar com o pai e o rapaz não terá muito que fazer, conversar com a mãe, não por culpa deles, mas eles aprenderam que era assim: tudo fragmentado.
    Existe algo que muitas vezes os pais esquecem: que os filhos existem não para atenderem as nossas necessidades, mas para se tornarem indivíduos saudáveis e cumprirem o objetivo que os trouxe à vida. Nós pais precisamos ajudá-los nisso. É a nossa missão! Existe uma frase que sempre digo em oração ao meu filho desde que ele estava em meu ventre “Que você meu filho se torne um homem Honesto, Justo e Bom”. Para mim, honestidade, justiça e bondade, são valores que precisam ser ensinados e valorizados em nossos filhos acima de qualquer outro.
Nós como pais, precisamos refletir sobre quais valores estamos repassando, ensinado aos nossos filhos, e acima de tudo se estamos tendo tempo de ensinar tais valores ou se estamos delegando essa importante e vital tarefa a alguém, pois muitas vezes preferimos ficar até tarde no escritório enquanto alguém ensina o dever de casa ao nosso filho, ou mesmo a tocar piano ou a jogar bola. Como bons e dedicados pais pagamos todas as contas, mas não educamos os nossos filhos. Com isso, perdemos fases preciosas da vida, nossa e deles, momentos valorosos onde podemos construir afeto, união, amor e desenvolver filhos saudáveis.
Na educação de meninos, observo muitos pais tendo uma postura que paira o descaso e chega à irresponsabilidade, permeada pelo seguinte argumento: “É um menino, precisa aprender desde cedo a se virar sozinho e a ser independente e forte, a ser homem. Deixa ele se virar!” Infelizmente é esse tipo de pensamento e educação que está deixando os nossos meninos perdidos, confusos e com conflito de identidade.
Imagine-se no lugar de um menino que em uma idade que precisa de educação, proteção e orientação, é deixado sozinho para aprender, que tipo de menino você se tornaria? Sensível para com a dor do outro? Bondoso? Justo? Provavelmente não, pois esses são valores que precisam ser ensinados por alguém. Quando estamos sós e perdidos, aprendemos com o que está ao nosso alcance, e valores morais não estão tão acessíveis assim no dia a dia.
Os meninos precisam de atenção tanto da mamãe quanto do papai, pois cada um vai passar um tipo de conhecimento ao filho homem. A mãe vai lhe ensinar sobre amor e segurança, acolhimento e sensibilidade. O pai vai lhe transmitir interesses por atividades, competências, habilidades, afabilidade, humor, equilíbrio, masculinidade (que é diferente de machismo). A vida dos meninos caminha melhor quando a mãe e o pai estão por perto educando-o. Quando um deles se ausenta de manifestar calor e afeto, principalmente nos primeiros anos de vida, para suportar a dor e o sofrimento, o menino “desliga” a sua parte mais terna e amorosa, tornando-se uma criança triste ou raivosa, por exemplo.
Um dia escutei de uma mãe desconhecida em uma praça pública, uma conversa que me pareceu absurda. Ela estava com um bebê de aproximadamente seis meses e disse à outra pessoa que não gostava de deixá-lo no colo por muito tempo que isso iria mimá-lo demais, que ela o deixava no berço a maior parte do tempo para ele ir se tornando independente dela. Penso que esta mãe não tinha a intenção de maltratar seu filho, apesar de está-lo fazendo, mas sim que era ignorante na arte de educar uma criança. Abraçar, beijar, cheirar, brincar, rir, criar afeto, vínculo, demonstrar amor nunca é demais, não mima, não estraga filho; o contrário sim!
Para termos filhos meninos ou meninas felizes e saudáveis, precisamos demonstrar carinho, afeto, amor, dizer o quanto eles são importantes. Vamos elogiar sua conquista por menor que pareça para nós, mas para eles, ela deve ter sido enorme. Vamos parabenizar pela nota conquistada, por mais que não tenha sido a desejada, e dizer: “na próxima vez você vai se esforçar mais e vai conseguir uma nota melhor, eu tenho certeza e acredito em você!” Vamos exigir menos e acreditar mais, incentivar mais, cuidar mais, estar mais por perto. Eles com certeza sentem a sua falta.
Ame, beije, abrace seus filhos não importa se eles têm cinco, dez ou quinze anos…"


sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

As 25 semanas

Nessa etapa, tudo o que li, indica que só há o que falar dos bebês. Já respondem ao toque, já nos escutam, já respondem à luz devido ao bom funcionamento do nervo óptico.

O cabelinho deles já tem tom  e textura definidos, embora isso possa mudar com o tempo.

Li muito sobre sonhos. Dizem que é a etapa que o cérebro da mãe, mais dá espaço para sonhos e/ou pesadelos. Eu, particularmente, tenho sonhado muito com a minha mãe. Quase todos os dias. Alguns sonhos são bons demais. Outros revelam alguns temores sobre a gravidez. Exatamente como eu li.

Nessa fase realizamos também o exame de Glicemia em Jejum.

E vamos seguindo a vida. Doida pra ver a carinha deles.

Estou preparando chá de fralda. Serão dois, um aqui em casa e um na vovó. Assim que tiver tudo pronto eu posto fotos.

Bjos bem barrigudinhos.

Como é estar nessa fase

Surpreendentemente tenho dormido a noite toda. Acordo bem cedo para ir ao banheiro, mas as noites estão melhores desde que engravidei. Fico pensando se Deus está me dando um alento para a próxima fase. O fato é que eu tenho curtido dormir.

Meu corpo já mudou muito, mas permaneço um "b minúsculo". Só tenho barriga. Rosto continua fino, braços também. Ainda pareço mais com uma gravidinha do que com uma patinha.

Estou feliz como nunca. Meus pequenos me dão essa alegria. Mesmo no sufoco, permanecemos fazendo tudo bem lindo para eles.

Essa semana olhamos os berços, a poltrona de amamentar, a banheira, a cômoda, o carrinho e os bebê conforto. Ufa! Quanta coisa meninos. Descobrimos que os berços devem ser o menor possível, pois o espaço é reduzido.

Estamos caminhando para a reta final. E eu não vejo a hora de ter os babys em meus braços. Alguns pensam no trabalho, eu penso no amor que sempre sonhei em ter. Isso faz a grande diferença.

Bom dia!