segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Como ser mãe e não se emocionar?

Bem, a resposta é: IMPOSSÍVEL!

Eu sempre sonhei em ser mãe, mas não sabia que a cada dia e a cada mês viveria uma emoção ainda maior.

Primeiro, descobrir no mês mais inesperado, que eu seria mãe. Depois, no primeiro ultra, quinze dias após o teste de farmácia e o Beta, descobrir que eram gêmeos. Os meus tão sonhados gêmeos. E, no quarto mês, o grande susto, a grande surpresa de Deus para nós: dois meninos.

Confesso, nunca me imaginei mãe de meninos, embora eu quisesse muito um casal.

No ultra, assustei mais do que saber que eram gêmeos. E tive muita vontade de chorar. E chorei.

Me veio uma dúvida imensa: será que eu sou capaz de formar homens íntegros, de caráter irretocável, responsáveis, honestos, e sobretudo, humanos?

Considero a criação de meninos uma arte. Nesse mundo doido, cheio de drogas e pessoas sem caráter, não há como não temer. Mas, também tenho para mim a certeza de que Deus sabe o que faz e que Miguel e Heitor não estão em nossas vidas por acaso. Eles são agora um desafio e a promessa de um amor que eu nem imagino tamanho, proporções, formas. Mistérios de Deus, para nós, que tanto queríamos uma menina.

Que Deus, em sua sabedoria, nos guie. E que possamos amar sem medidas esses dois príncipes que nos foram dedicados. Que eu saiba ser a melhor mãe do mundo.

Obrigada Senhor por mais um desafio. Obrigada por nos dar vida cheia de saúde. Obrigada pelo aparentemente inusitado.

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